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A gravidez na adolescência pode causar problemas físicos, psicológicos e sociais

De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), no Brasil, 16% de todos os nascidos em 2016 eram filhos de mães adolescentes (entre 15 e 19 anos de idade). Essa taxa alarmante supera a média mundial e é resultado da combinação de diferentes fatores, como o início da vida sexual cada vez mais cedo e a falta de educação sexual adequada. Apesar do acesso a muitas informações sobre os diferentes métodos contraceptivos, os adolescentes os usam de forma inadequada ou os abandonam por questões pessoais.

Problemas físicos, psicológicos e sociais estão associados a uma gravidez precoce. As dúvidas e o medo fazem com que a maioria das adolescentes tente esconder a gravidez da família e/ou do parceiro, atrasando o início do acompanhamento pré-natal e aumentando o risco de:

Dificilmente as mães adolescentes conseguem conciliar os estudos e entrar no mercado de trabalho. A exclusão social e as dificuldades financeiras perpetuam um ciclo de pobreza e aumentam a incidência de depressão pós-parto e rejeição do bebê, tornando a gravidez precoce um importante problema de saúde pública.

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